terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Música faz bem!

Ultimamente para espairecer as pressões do dia a dia tenho me embalado nos mais diversos sons. É impressionante como ajuda, acalma, relaxa. O mp4 anda comigo o tempo inteiro. Daí me surgiu a ideia de falar sobre musicoterapia. Mas do que se trata? Segundo a Federação Mundial de Musicoterapia, ela é "a utilização da música e/ou seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia) por um musicoterapeuta qualificado, com um cliente ou grupo, num processo para facilitar e promover a comunicação, relação, aprendizagem, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, no sentido de alcançar necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas. A Musicoterapia objetiva desenvolver potenciais e/ou interpessoal e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida, prevenção, reabilitação ou tratamento."

Eu escuto de tudo! Para a distração não tem ritmo específico pra mim, mas confesso que um embalo mais animado ajuda a elevar os níveis. Para mais informações sobre o uso da música no tratamento de vários males, é válida a consulta ao site www.musicoterapia.mus.br. 

Então vamos ouvir uma musiquinha! ;) 






quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A vida como ela é: a procura por emprego

A vida de quem procura emprego é por demais estressante. Você corre pra cá, corre pra lá, vai numa entrevista aqui, ali, sempre na esperança de conseguir ser selecionado para o melhor emprego. Mas nesse corre-corre, sempre acontecem coisas inusitadas.

Como manda o figurino, sai um dia toda arrumada, de taiêr, e fui cedinho para uma entrevista. O ônibus estava cheio e calhou de me sentar ao lado de um senhor. Mas...meu Deus, como esse homem fedia a suor! Não tinha como sentar em outro lugar e minha preocupação era só  uma: e se o cc do cara pegasse na minha roupa e eu chegasse à entrevista com mal cheiro? O.o Graças a Deus não encostei nele e minha colônia de lavanda me manteve levemente perfumada. 

Mas essa não chega nem perto de tantas outras situações que passei à procura de trabalho. Sem carro, preciso sempre me locomover de ônibus e para alguns lugares, o jeito é descer e andar um bocado a pé. Um dia tive que ir andando lá do Setor Bancário até o Pátio Brasil para poder pegar um ônibus e descer a W3 Sul.  

Mas a melhor de todas foi quando linda e maravilhosa cai do Zebrinha a caminho de uma entrevista importante! O dito cujo do ônibus parou na parada e na hora que fui descer, meu pé virou e cai de bunda no asfalto. Estava de camisa branca. Pensa no desespero que fiquei? O motorista, coitado, veio em meu socorro: "moça, você está bem? Quer ir ao hospital?" Faltava meia hora para a entrevista e eu ainda precisava encontrar o endereço. Agradeci a ele e sai desembestada toda dolorida, atrás de uma mísera loja de roupa para comprar uma blusa nova e não ir suja pra entrevista. O bom é que o salto não quebrou, graças a Deus. Porém, só achei uma lojinha de costura, escondida, que só fazia consertos. A minha sorte é que a senhora que me atendeu disse que tinha sujado pouco, que dava para encarar do jeito que estava. Sai de lá com o rosto fogueado, com um calor terrível, nervosa à procura do tal endereço. Ainda bem que encontrei fácil. Dei uma de idiota comentando com a moça da recepção o meu incidente. Ela me olhou com a cara mais impassível do mundo e disse apenas um "ah". Pois bem, fiz a entrevista, redação, etc, e fui embora. Quatro dias depois me ligaram dizendo que agradeciam minha participação, mas outra pessoa tinha sido selecionada para a vaga. ¬¬' Dessa experiência só fiquei mesmo com hematomas e com o seguinte aprendizado: nunca mais ir para uma entrevista de salto alto! 

Ainda estou procurando uma colocação melhor, pois faz parte da vida profissional sempre tentar melhorar. Mas deixo aqui um conselho: tente ficar o menos nervoso possível quando for a uma entrevista para não acontecer com você coisas inusitadas como essas! E boa sorte nos processos seletivos que participar! ;)

terça-feira, 12 de julho de 2011

A vida como ela é: a bordo dos coletivos

Pegar ônibus diariamente é sempre uma canseira. Eu, que aos 27 anos ainda não comprei um carro (:O), enfrento os sacateados veículos do transporte público. O problema maior é quando acontecem as famosas greves. Rola aquele sofrimento: o ônibus vai tão apertado que se tentar descansar a perna e levantar o pé é  possível não encontrar mais espaço quando tentar pisar no chão novamente. Outro dia fui sentada no motor lá na frente, um calor insuportável e ainda tinha um senhor querendo me levar para Patos de Minas, "cidade das moças bonitas" segundo ele. 

Mas a indignação maior ao andar pelos coletivos do nosso querido DF não são só as cantadas baratas, bancos sujos (quando se consegue sentar!) ou o sentimento de sardinha enlatada, principalmente quando vejo entrar aquele cara de calça social, engomadinho, com uma mochila ENORME nas costas não ter coragem de tirar e colocar junto aos pés, tem que ficar dando mochiladas nas pessoas ao redor. Mas fico ainda por demais endiabrada quando vejo aqueles homens robustos ou aquelas moças bonitinhas sentados nos bancos destinados a idosos, deficientes e mulheres com crianças de colo. Já vi idosos em pé, na frente de cidadãos como esses e eles fingindo que não viam nada! Tá certo que todos que entram pagam passagem, mas cadê a educação? Olha, nessas horas dá uma vontade de descer do salto e falar poucas e boas! O nosso povo reclama que não tem seus direitos reconhecidos, mas na hora de ceder o lugar no ônibus para um idoso faz o que mesmo? Não reconhece o direito de alguém mais necessitado! 

Quero dar aqui só um lembrete: querer ter direito sem atentar para o direito do próximo não é sinônimo de respeito, muito menos de cidadania. Eu espero aos meus 70, 80 anos não precisar do transporte público da nossa cidade, mas se precisar, desejo sinceramente que os netos de todos nós tenham uma educação diferente dessa da geração atual. Meus filhos poderão não ter muitas coisas, mas reconhecer o direito alheio e ter respeito pelo próximo, ah isso vão ter! 

E enquanto isso, vou me mantendo no salto para não bater boca com muita gente mal educada nas viagens diárias que faço de buzão! ;)

domingo, 1 de maio de 2011

Dia 01 de maio

Oi genteeeeeeee, faz tempo que não posto nada no Rabiscar! Ando com a cabeça tão cheia que meu querido blog tem sido deixado de lado. 

Bom, hoje eu quero dar os parabéns a todos os trabalhadores brasileiros. Tá certo que não rolou feriado (¬¬') mas tudo bem, o importante é que todos os dias, não só hoje, é o nosso dia! Quem vive na correria sabe que trabalhar dignifica o homem, mas também cansa, né? Com certeza todos nós gostaríamos de ser milionários e só fazer trabalho voluntário, mas...trabalhar pelo pão de cada dia é necessário para nós, reles mortais!

Então, desejo a todos um ótimo Dia do Trabalho e que hoje cada um possa refletir sobre o seu trabalho e o que de bom proporciona ao mundo com ele! E se não estiver bem aonde está, procure fazer algo que faça você feliz!! Bom, é por ai!!! 

Ótimo domingo!!! 

=)

quarta-feira, 2 de março de 2011

O bêbado do 160.2

A rotina de quem precisa do transporte público é bem típica: ônibus atrasados, sujos, lotados. Mas como se não bastasse, tem dias em que precisamos enfrentar cada figura...

Esses dias me deparei com uma cena pra lá de irritante. Num daqueles dias típicos, peguei um ônibus 160.2 que vai do Núcleo Bandeirante à L2 Sul/Norte lotado, porém, ainda consegui um lugar para sentar. Eu gosto de ir lendo para passar o tempo e foi o que fiz logo que sentei. No entanto, não pude deixar de notar que tinha sentado justamente ao lado de um senhor de uns 60 anos aproximadamente, que cheirava a cachaça e "CC". Continuei minha leitura, mas dado momento percebi que ele me encarava. Olhava fixamente com aquele olhar vesgo e quando eu virava, retirava o olhar.

- O senhor deseja alguma coisa?
-Ãh? Porque?! Nãooooo, é que a senhora é muito bonita, não pude deixar de olhar.
-Ah, muito obrigada.

E nisso continuei lendo. Mas ele não parava e passava os olhos de mim para o livro e vice e versa. Já na metade do caminho não me contive e perguntei novamente:

- O senhor realmente só está me achando bonita? Desculpe, mas está tirando minha atenção da leitura!
-É que a senhora (bêbado adora chamar a gente assim!) me lembra uma atriz da novela ou será que eu te conheço de algum lugar?
-Não deve me conhecer não. E quanto mais ele falava, mas o bafo de cachaça subia no meu nariz.
-Tem certeza? Esse seu cabelo é bonito! A senhora é casada?!
-Sou casada sim (nessa hora é preciso inventar!).
-Há quanto tempo?
-Três anos.
-Tem filhos?
-Não, não tenho. E virei para o livro.
- Mas porque, filho faz tão bem!
-Moço, por favor, o senhor está me tirando do sério. É algum interrogatório?  (E a parada que não chegava nunca!)
-Desculpe, não quero atrapalhar!

Minutos depois, quando eu pensava que agora ele se calaria de vez, veio novamente:

-A senhora mora então no Bandeirante?
- Moro.
-Então conhece ali o Roda do Chopp né? Gosta de música sertaneja?
-Gosto, mas não frequento muito.
-Hammm...a senhora vai descer aonde?
-Olha moço, já fui muito educada ao responder tantas perguntas, então, por favor, me deixa ler meu livro em paz!
-Sim senhora! E virou pro lado resmungando baixinho "a gente quer agradar dizendo que a mulher é bonita e ainda é grossa, não tô dizendo!"

A minha parada de ônibus enfim chegou e eu pude levantar e me livrar daquele cidadão impertinente e mal cheiroso. Quando me preparava para descer ele grita:

-Ei, a senhora não pode me dar seu telefone não?!

O ônibus parou, virei as costas e desci pensando "ai ai, eu mereço, eu mereço!!!!"

Foto: Google Imagens

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Os signos

Confesso que nunca levei muito em consideração as previsões dos signos. Nunca achei que a lua, o sol ou qualquer um dos planetas do sistema solar poderiam influenciar em nossas ações, aptidões, etc. Nasci em 26 de maio, portanto, sou geminiana. Imaginar que pessoas nascidas no mesmo dia que eu poderiam ser "iguais" (tô forçando a barra!) a mim nunca entrou na minha cabeça.  Porém, confesso que tempos atrás parei para ler uma análise sobre as pessoas nascidas em Gêmeos e qual a minha surpresa quando me percebi ali, descrita quase que por completo. Dai passei a analisar: se é verdade que o universo influencia positivamente ou negativamente na nossa vida, isso significaria que o sol, a lua e os planetas também, pois não fazem parte do mesmo universo ou sistema?

Não somos todos "iguais" por termos o mesmo signo, a verdade é que nascemos num local, mês, dia e horário diferentes, o que possuímos são características semelhantes, por termos nascido no momento em que o sol estava alinhado à determinadas constelações. É verdade que há coisas ridículas nas previsões dos vários astrólogos por ai a fora, mas algumas podem fazer sentido.

Tanto é que, visitando o site da Folha, acabei indo ao link de horóscopos (http://www1.folha.uol.com.br/horoscopo/) e pesquisando o meu ascendente, que é Capricórnio. Eis que li o seguinte:

"A sagacidade natural de Gêmeos une-se aqui à valorização de altos padrões do Capricórnio, compondo uma individualidade extremamente critica, de percepção rápida e presteza na ação. Qualquer atividade profissional ligada a pesquisa, literatura e invenção têm aqui sucesso, devido à persistência e ao espírito cientifico unidos. Na vida, porem, busca encanto e mudança, e algumas vezes se critica demais, paralisando a ação. Humor instável. No amor, essa natureza complexa e rica se traduz em um misto de fidelidade a princípios e variedade de experiências. Alem de Mercúrio, observe também a posição natal de Saturno, planeta regente do ascendente, para um delineamento mais preciso."

Olha, achei interessante e mesmo não sendo dada a crendices, considerei que tinha a ver comigo. Por isso, acredito que vale a pena cada um de nós dar uma "fuçadinha" nesse assunto! Eu assumo que sou muito inquieta e, às vezes, acho válido fazer pesquisas como essa e descobrir coisas curiosas e por vezes interessantes! Bem, é isso! ;)







segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

TPM

Tem horas que não dá para segurar, rola uma vontade de gritar foda-se para o mundo. Ô TPM maldita! Se existem 100 sintomas, eu sinto 99 todos os meses. Tem dias em que sinto o ápice do meu estado de irritação: não consigo me concentrar, meu estado de apatia é visível, não consigo render no trabalho, só sinto vontade de gritar, de chorar, de sumir, de estrangular alguém. Sinto vontade de esgoelar tudo que me sufoca para ver se resolve. Todos os meses o mundo desmorona na minha cabeça e todos os meses eu o construo novamente. Seria preciso duas vidas, uma paralela a outra para eu não sucumbir de vez às angústias e ansiedades que me sufocam nesse período.

Tudo isso talvez pareça ridículo para alguns. Mas para quem sofre é como se não houvesse saída, como se não houvesse solução, como se estivesse sendo engolida pela relação amorosa, pelo trabalho sem graça, pelos problemas de família e por ai vai! E sinceramente, no fundo, a idéia de desaparecer por completo não é de todo ruim. Mas não são todas as mulheres que possuem esse grau de TPM. Eu fico assim, porém, há níveis menos severos da tensão. De todo modo, é muito doloroso passar por isso todos os meses e enquanto não acaba o período menstrual, é como se estivéssemos vivendo entre o céu e o inferno tamanha desorientação que se sente.