segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Romantismo...

Será que o romantismo é uma coisa ruim nesses tempos modernos em que vivemos? Às vezes me pego pensando sobre o assunto. Sou bastante romântica, diga-se de passagem, adoro músicas da década de 60 a 80, adoro receber flores, choro numa cena de filme ou novela romântica, fico sensível com gestos de carinho, adoraria fazer um cruzeiro acompanhada de alguém especial e ficar perdida numa ilha deserta com alguém também não seria má idéia.
Adoro poesias e na época da escola curtia muito estudar o Romantismo. Parece meloso ou brega demais não é?! Mas eu não acho! Sentir é muito bom, quem não gosta?! Se apaixonar ou ser amado?! Só que parece que no século XXI as pessoas não sabem mais o que é isso, não amam mais, não sentem mais, tornarmo-nos a “bola da vez”, entramos na vida de uma pessoa e muitas vezes sem qualquer emoção passamos um período que se antes era curto, agora está ínfimo.

Os relacionamentos hoje de tão curtos não dão mais tempo de se descobrir um ao outro porque logo as pessoas se cansam e buscam outra “bola da vez” para mais uma aventurinha sem grandes compromissos. Acredito que está faltando romance, amor na vida das pessoas. A modernidade transformou todos, o que se vê é apenas curtição, pegação, sexo, bebida ou coisa bem pior.
Enfim, brega ou não, eu sou a favor de sentir os olhos brilharem, as mãos suarem, o coração palpitar, a emoção tomar conta de todo o corpo. Quem não quiser tudo bem, é direito, mas eu ainda sou adepta do amor!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

FEEDBACK




Oi pessoal! Dando uma olhada hoje na revista da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), de São Paulo, me deparei com um artigo sobre feedback, ou seja, o processo de comunicação no qual recebemos retorno sobre algo. Como cita o autor do artigo, é uma "realimentação" ou um "nivelamento de percepção".

Achei interessante porque estudei o assunto em umas das disciplinas da pós-graduação e me caiu como uma luva! Compartilho com vocês, espero que gostem!

sábado, 21 de novembro de 2009

O difícil facilitário do verbo ouvir

Recebi esse texto de um professor no curso de pós-graduação. Achei muito bacana, decidi compartilhar com vocês!
Um dos problemas de comunicação, tanto de massas como a interpessoal, é o de como o receptor, ou seja, o outro, ouve o que o emissor, ou seja, a pessoa falou. Numa mesma cena de telenovela, notícia de telejornal ou num simples papo ou discussão, observo que a mesma frase permite diversos níveis de entendimento. Numa conversação dá-se o mesmo. Raras, raríssimas, são as pessoas que procuram ouvir exatamente o que a outra está dizendo.
Diante desse quadro, vendo desenvolvendo uma série de observações e como ando bastante entusiasmado com a formulação delas, divido-as com o competente leitorado que, por certo, me ajudará passando-me as pesquisas que tenha a respeito.
Observe que:
1 - Em geral, o receptor não ouve o que o outro fala: ele ouve o que o outro não está dizendo.
2 - O receptor não ouve o que o outro fala: ele ouve o que quer ouvir.
3 - O receptor não ouve o que o outro fala: ele ouve o que já escutara antes e coloca o que o outro está falando naquilo que está acostumado a ouvir.
4 - O receptor não ouve o que o outro fala: ele ouve o que imagina que o outro ia falar.
5 - Numa discussão, em geral, os discutidores não ouvem o que o outro está falando. Eles ouvem quase que só o que estão pensando para dizer em seguida.
6 - O receptor não ouve o que o outro fala. Ele apenas ouve o que gostaria de ouvir o que o outro dissesse.
7 - A pessoa não ouve o que a outra fala. Ela apenas ouve o que está sentindo.
8 - A pessoa não ouve o que a outra fala. Ela ouve o que já pensava a respeito daquilo que a outra está falando.
9 - A pessoa não ouve o que a outra está falando. Ela retira da fala da outra apenas as partes que tenham a ver com ela e a emocionem, agradem ou molestem.
10- A pessoa não ouve o que a outra está falando. Ouve o que confirme ou rejeite o seu próprio pensamento. Vale dizer, ela transforma o que a outra está dizendo em objeto de concordância ou discordância.
11- A pessoa não ouve o que a outra está falando. Ouve o que possa se adaptar ao impulso de amor, raiva ou ódio que já sentia pela outra.
12- A pessoa não ouve o que a outra está falando. Ouve da fala dela apenas aqueles pontos que possam fazer sentido para as idéias e pontos de vistas que no momento a estejam influenciando ou tocando mais diretamente.
Esses doze pontos mostram como é raro e difícil conversar. Como é raro e difícil comunicar-se! O que há, em geral, ou são monólogos simultâneos trocados à guisa de conversa, ou são monólogos paralelos, à guisa de diálogo. O próprio diálogo pode haver sem que necessariamente haja comunicação. Esta só se dá quando ambos os pólos se ouvem, não, é claro, no sentido de "escutar", mas no sentido de procurar compreender em sua extensão e profundidade o que o outro está dizendo.
Ouvir, portanto, é muito raro. É necessário limpar a mente de todos os ruídos e interferências do próprio pensamento durante a fala alheia.
Ouvir implica uma entrega ao outro, uma diluição nele. Daí a dificuldade de as pessoas inteligentes efetivamente ouvirem. A sua inteligência em funcionamento permanente, o seu hábito de pensar, avaliar, julgar e analisar tudo interferem como ruído na plena recepção daquilo que o outro está falando.
Não é só a inteligência a atrapalhar a plena audiência. Outros elementos perturbam o ato de ouvir. Um deles é o mecanismo de defesa. Há pessoas que se defendem de ouvir o que as outras estão dizendo, por verdadeiro pavor inconsciente de perderem a si mesmas. Elas precisam "não ouvir" por que "não ouvindo" livram-se da retificação dos próprios pontos de vista, da aceitação de realidades diferentes das próprias, de verdades idem e assim por diante. Livram-se do novo, que é saúde, mas as apavora. Não ouvir é, pois, um sólido mecanismo de defesa.
Ouvir é um grande desafio. Desafio de abertura interior; de impulso na direção do próximo, de comunhão com ele, de aceitação dele como é e como pensa. Ouvir é proeza. Ouvir é raridade. Ouvir é ato de sabedoria.
Depois que a pessoa aprende a ouvir, ela passa a fazer descobertas incríveis escondidas ou patentes em tudo aquilo que os outros estão dizendo a propósito de falar.
(Artur da Távola, "O Globo", 04/02/79).

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Boa leitura!





















Olá!!!! Hoje quero indicar a trilogia Millennium, do jornalista Stieg Larsson. Os homens que não amavam as mulheres (1), A menina que brincava com fogo (2) e A rainha do castelo de ar (3) são uma boa pedida para quem gosta de leitura regada a muito suspense, jornalismo e paixões. Podem ser encontrados nas principais livrarias, com preços entre R$ 39,50 e R$ 42,50. Vale a pena!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Cidadania

Hoje eu estava refletindo sobre a participação de cada um de nós, brasileiros, no processo de tomada de decisões que dão os rumos para o País, como poder participar, por exemplo, da indicação de uma emenda ao orçamento, aprovado anualmente pelo Congresso Nacional até 22 de dezembro.

O orçamento é só uma das tantas decisões que acontecem nos três poderes, em Brasília. Eu trabalho na Câmara dos Deputados há três anos e já assimilei muito do que é tratado lá, mas bem que gostaria de trabalhar no Judiciário e no Executivo como forma de me interar sobre os processos nesses poderes também. Acredito que esse tipo de experiência traria a nós um pouco mais de um sentimento de cidadania, de pertencimento, até porque facilitaria quando fossémos executar nosso "poder maior" enquanto cidadãos: o voto. Talvez, votássemos mais conscientes!Lógico que essa possibilidade é irreal, mas interessante, isso seria!

Tá certo que há pessoas que pouco se importam para o que acontece no centro do poder, e até os que se interessam têm seus momentos de "chutar o balde". Entretanto, estaríamos mais ligados naqueles que colocamos como nossos representantes, sem contar que escolheríamos melhor, afinal, estaríamos "cuidando do que é nosso", como muitos de nós, confessadamente eu, negligenciamos. No caso da LDO e LOA, quem tiver interesse, há uma cartilha bem legal que explica tudinho no endereço :http://intranet2.camara.gov.br/internet/orcamentobrasil/cidadao/entenda. Abraços!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Envelhecimento

Alguém já assistiu o filme O curioso caso de Benjamin Button? A idéia de alguém nascer velho e morrer jovem é bem estranha. Mas o que quero discutir hoje é que depois que vi o filme fiquei pensando no envelhecimento. Querendo ou não ficaremos velhos e como enfrentar as rugas?

Acredito que o assunto é preocupação de 99,99% das pessoas. Por coincidência, a revista Veja discute o assunto esta semana. "Estudo descobre gene que ajuda a viver mais". Uma enquete: Será que vale a pena se desgatar combatendo a velhice, já que ela chegará de qualquer forma para todos?!

As angústias da subtituição

Com os tempos modernos, vivemos contra o relógio, correndo, sempre correndo. Mas para que? Temos que ser profissionais, mães, pais, amigos, maridos, esposas, e tantas outras coisas mais e nem sempre sobra tempo para nós mesmos, dai o corpo começa a reclamar: dores, cansaço, fadiga, estresse. Porque agimos assim?!
Penso ser o medo da substituição. Como todos nós adotamos que "ninguém é insubstituível", nos matamos para sermos aceitos pelo parceiro, pelos amigos, mas ainda pior, nos matamos para manter o emprego. Não podemos nunca tirar férias, recesso ou mesmo nos afastar demais durante um feriado. O medo de perder nosso espaço nos assombra diariamente, então, haja o que houver descanso jamais!
Pecamos muito quando pensamos assim, principalmente com relação ao bem estar do nosso corpo, da nossa mente. Não estou aqui incitando alguém a deixar de se preocupar com seu espaço, mas apenas de ir mais devagar, com cautela, afinal, se não cuidarmos de nós, se não nos dermos um tempo, é bem possível que perderemos espaço sim, mas não em decorrência de negligência nossa, mas de coisa bem pior...É bom refletirmos a respeito!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sem carne, sem osso

Bom dia!

Gostaria de escrever hoje sobre a matéria de capa da revista Carta Capital, edição 571, "A gueixa do futuro, ligada na tomada". Os japoneses já estão bem à frente dessa nova empreitada: mulheres-robô feitas para servir. De acordo com a matéria serão utilizadas para serviços domésticos, enfermeiras e alguns mais aficionados já pensam no sentido erótico da coisa...


A verdade é que muitas mulheres podem questionar esse novo "brinquedinho", que diga-se de passagem, ainda não cabe no bolso de qualquer um. Já os homens podem imaginar a mulher perfeita na versão mais aperfeiçoada da boneca inflável. Tema polêmico para os gêneros...

Gostaria de realizar uma pesquisa: o que vocês acham do assunto? Influenciará ou não no futuro dos relacionamentos que já hoje percebemos desgastados por vários fatores?! Será apenas mais uma novidade da tecnologia?! Opinem!!!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Downloads de livros

Eu adoroooooo ler! Principalmente livros de suspense e policial. Amo a escritora inglesa Agatha Christie e muitos livros dela li por meio de e-books. Se alguém tiver interessado, tenho vários títulos dela, como de outros autores também. Podemos trocar figurinhas! Entrem em contato!

Diploma de Jornalismo 2


Diploma de Jornalismo

A Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania da Câmara aprovou a PEC 386/2009 que exige diploma de curso superior para exercer a profissão de jornalista. Agora será criada uma comissão especial para analisar o assunto. Torcendo sempre para vencermos!!!! ;)

Uma vida...

A gente tem costume de dizer “isso é uma vida” para se referir à passagem de vários anos. Mas se levarmos em consideração a evolução da vida, o desenvolvimento embrionário, etc, quanto tempo poderia ser chamado de vida? Um minuto? Um segundo? Fica difícil definir! Mas acredito que vida é desde o momento em que, durante um ato de amor, dois seres geram um fruto!
"A segurança de que nada nos atingirá provém de sermos nós mesmos em todos os momentos..."

“Quando se está insatisfeito, a mudança é mais que necessária; deve ser uma busca contínua.”

“Os amigos devem ser amigos o tempo todo, não apenas em alguns momentos...A amizade deve estar acima da superficialidade”.
Olá! Estou voltando aos poucos com as postagens!

"Não revelar a você meu amor, seria como roubar-lhe o direito que tem de conhecê-lo, mesmo sabendo que você poderia não correspondê-lo...não revelá-lo, seria como roubar de mim mesma a chance de descobrir que você poderia me amar também, ou quem sabe, perder a chance de fazer você vir a me amar um dia".