domingo, 26 de abril de 2009

A sorte


O que vem a ser sorte? Destino ou acaso como dizem nossos dicionários? Ou simplesmente porque chegou a hora e pronto? Muitos dizem: Nossa, quase fui atropelado hoje, tive sorte! Ou: passei na prova mais difícil, que sorte eu tive! Eu mesma já disse coisas do tipo muitas vezes e, no entanto, sempre passou pela minha cabeça a questão da sorte realmente existir.

Outro dia me peguei pensando em comprar um título de capitalização para ganhar um dinheirinho extra e arrumar minha vida. Mas, todavia, pensei em como faria para que meu título fosse sorteado e eu ganhasse. Pensei na sorte, nunca a tive antes, imaginei que talvez fosse essa a minha chance. Pode parecer despeito meu com a sorte, mas não a levo muito a sério. Será por isso que nunca consegui ganhar nada em bingos, sorteios, etc? Quem sabe!

Leio sempre nos jornais: fulano de não sei de onde ganhou sozinho na mega sena. E eu penso: Meu Deus, como essa pessoa fez para conseguir essa proeza? Sorte? Circunstâncias? Bem, a coisa é certa, muita gente consegue. Observemos o mais famoso programa brasileiro de “distribuição” de dinheiro: o programa Silvio Santos! Ora, todos os domingos têm sorteios de casas, carros, barras de ouro, milhões e milhões e o que fazem aqueles indivíduos todos que ganham? Fé? A fé pode ser confundida com a sorte? Não sei não... E o que determina essa sorte? Será que eu ganharia facilmente só por comprar as telesenas e carnês do Baú da Felicidade? Jogar na loteria será que adiantaria? Não tenho tanta certeza não, seria muita felicidade...

Deixemos os jogos de lado. Um acidente de carro, a pessoa envolvida sobrevive, é sorte? Acredito que exista uma força maior que nomeamos como sorte. Ta, até ai tudo bem. Existe a fé, a esperança, sentimentos que contribuem para um fato positivo acontecer. Acredito muito nessas duas, acredito também que um pensamento positivo faz a diferença. Mas ainda não explicam a sorte. Trevo de quatro folhas? Pé e dente de coelho trazem mesmo a tão almejada sorte? Superstição, pura e simples superstição. Não tenho embasamento científico para comprovar a existência da sorte ou o contrário. Mas indago muito sobre isso e até penso: não será Deus o mentor da sorte? Será que não é ele que determina se essa ou aquela pessoa precisa, por exemplo, ganhar na loteria? Mas se fosse assim, porque tanta gente rica ganha? Não precisam, e então? Poderia-se dizer que Deus em algumas ocasiões interfere e as coisas acontecem, mas por outro lado, o que dizer dos “sortudos” de plantão? Desses nada se sabe...

Convém dizer que a sorte é na língua portuguesa um substantivo abstrato e pode-se até dizer que é o antônimo da palavra azar, por exemplo. A explicação dela se encontra nos vários dicionários espalhados por aí e o resto, bem, o resto é apenas crendice humana. Eu por exemplo, no fundo no fundo não passo de admiradora da sorte e aumentarei ainda mais minha admiração no dia em que me for apresentada a ela!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Os interesses do ser humano

As pessoas sempre têm planos para a vida: se formar, profissionalizar, arranjar um trabalho com um nível salarial considerável para manter as mínimas regalias e, quem sabe, encontrar um amor e constituir família.

Mas será que todo mundo quer realmente isso? A resposta poderia ser NÃO, já que cada pessoa constrói sua vida em cima de pilares diferentes, mas a verdade é que a resposta é SIM, todos queremos essas coisas para nossa vida! E por quê? Porque quando pulamos uma dessas etapas, a sensação é de que está faltando algo, que não estamos completos!

Muitas pessoas preferem dedicar atenção a determinado setor, principalmente o financeiro. Fazer faculdade, prestar um concurso público, e se dizem satisfeitas com suas vidas ao deixarem de lado um amor, um casamento, um filho. Mas a verdade é que o vazio sempre fica.

Na realidade, para nos tornarmos completos, precisamos de tudo isso! Se dedicar a uma profissão, ter muito dinheiro, sucesso, etc, muitas vezes ou quase todas às vezes fica sem sentido sem a presença do amor.

Por isso, vamos buscar crescimento pessoal sim, mas vamos levar em consideração também que tudo isso se torna nada, lá no final, pois quando envelhecemos e morremos o que fica mesmo é o amor que doamos e que recebemos, não apenas o conjugal, mas o de amigo, o de filho, o dos pais, o dos irmãos. O amor em todos os sentidos! Pensem nisso!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

O passado

Ah o passado! Na maioria das vezes esquecemos os momentos que vivemos no passado e até afirmamos que “quem vive de passado é museu”. Mas a bem da verdade, o passado diz muito sobre o que somos e sem sombra de dúvidas foi ele que formou parte de nossa personalidade.

Esses dias mesmo me peguei envolvida por fatos do meu passado. Revivi emoções, lembranças e tive a oportunidade de saber coisas que eu desconhecia e que diferença faria hoje, se eu tivesse sabido há tempos! Foi um encontro incrível para falar a verdade. Até entrei numa longa discussão sobre o assunto com alguns amigos que concordaram comigo: o passado guarda acontecimentos de vários tipos, mas os doces têm um quê de especial, que nunca são apagados, apenas ficam na lembrança e conservam uma fagulha de emoção dentro da gente! E o que mais impressiona é que vivemos o presente, mas com uma necessidade incrível de reencontrar o passado! É a conhecida nostalgia!

O encontro com partes da minha vida me fez buscar outras lembranças boas da infância e da adolescência. Senti vontade de rever amigos de 10, 15 anos! Saber como estão, o que fazem e se assim como eu têm saudade dos velhos tempos! Quem não tem necessidade de reencontrar um amor da adolescência, um amigo de infância ou simplesmente alguém que nunca foi esquecido?!

Não aconselho realmente alguém a viver no passado, até porque a vida se constrói a cada dia, com fatos novos e emoções novas! Mas não significa dizer que não se pode construir um futuro baseado no passado. Isso quer dizer que o passado e o presente podem se misturar a qualquer momento para se construir um futuro, só basta estarmos vivos! Então, fica ai uma reflexão sobre o passado. Eu gostei de reaver alguns momentos do meu. E você, também tem essa necessidade?

(Imagem: Google Imagens)

domingo, 12 de abril de 2009

A riqueza do trabalhador brasileiro

O trabalhador brasileiro sofre. Sofre todos os dias ao acordar cedinho, às vezes até antes do galo cantar, somente para levar o sustento à família. Alguns ainda persistem um pouco mais e têm pretensões maiores trabalhando e poupando, para quem sabe, conseguirem enriquecer um dia. Certa vez ouvi alguém dizer mais ou menos assim: “ assalariado não enriquece, consegue até manter um padrão de vida, mas não consegue enriquecer trabalhando sempre para o crescimento alheio e não para o seu”.
Quando ouvi isso, passou um filme diante dos meus olhos: aqueles trabalhadores do Nordeste, pobres trabalhadores brasileiros que labutam na roça todos os dias em meio ao sol escaldante para receberem um salário medíocre, que mal dá para o sustento da casa, e ainda precisam pagar os tributos cobrados pelo governo. Esses brasileiros marginalizados desconhecem o destino desse dinheiro suado e o que seja ICMS, IPVA, ITD, IOF, IR, IPTU, ITBI, ISS entre muitos outros, sem contar é claro a CPMF (hoje extinta), cobrada nas transações financeiras que muitos trabalhadores nem têm conhecimento por não possuírem contas bancárias. Algumas pessoas utilizam o termo “os impostos pesam no bolso do contribuinte”, mas o melhor termo seria “esvazia o bolso do contribuinte”, deste que desconhece essas siglas porque no final do mês sem dinheiro e, além do seu bolso, o estômago também fica vazio.
Nessa circunstância, ao pobre só resta uma solução: roubar. Roubar para matar a sua fome e a de sua família, mesmo que seja um mísero pão. Nessas horas em que a fome aperta e o desespero toma conta o pobre trabalhador rouba e esta ação o leva para a cadeia. Não tem dinheiro para pagar fiança muito menos advogado e acaba ficando por ali mesmo até o dia em que...Bem, o dia em que a sua família irá velar seu corpo por alguma desavença na prisão.
Enquanto o pobre trabalhador sofre por querer apenas saciar uma de suas necessidades básicas, o verdadeiro crime acontece nos bastidores do poder em Brasília. A impunidade rola solta para os Marcos Valérios, Delúbios e Dudas da vida.
Para findar ressalto que assalariados enriquecem sim, não o humilde brasileiro, aquele que trabalha duro de sol a sol, mas os deputados do mensalão, esses enriquecem rápido e alguns nem têm onde guardar tanto dinheiro que até o escondem dentro da cueca. E o povo brasileiro? Ah meu amigo, o povo brasileiro continua na mesma: miserável e sem direitos...

Por que rabiscar é preciso?

Rabiscar significa poder expor pontos de vista sobre diferentes assuntos da vida. Nem sempre é preciso uma análise aprofundada, como fazem muitos por ai, mas apenas refletir sobre algo e expor essa reflexão, afinal, é sempre bom emitirmos opinião sobre tudo o que nos cerca e consequentemente nos afeta! Por isso, rabiscar é preciso!