terça-feira, 20 de julho de 2010

Tempos que não voltam mais

Olá, voltei! ;)
Hoje eu gostaria de escrever sobre recordações pessoais. Com o avanço da tecnologia e com ela a utilização de máquinas fotográficas digitais, poucas pessoas hoje em dia guardam álbuns fotográficos. Aqueles rolos de filmes negativos são coisas do passado e álbuns de fotos agora apenas em CDs, pendrives ou discos rígidos. Mas eu vou contar uma história pra vocês: adoro fotografia impressa. Na época da faculdade eu curtia muito tirar fotos no parque da Cidade, na rua e por ai a fora. Outro dia mesmo encontrei algumas dessas antigas, e PB ainda, olhem só!? Porque na faculdade revelávamos as fotos no estúdio e saiam todas em preto e branco.
Essa coisa de recordação é meio engraçada. Muitas pessoas diriam que ter aquele monte de álbuns guardados numa caixa é coisa de gente antiga. Pode até ser mesmo, mas eu tenho um monte deles! Na época em que vivi com meus pais, especialmente com meu pai que já faleceu, tirávamos muitas fotos. Na época não existia máquina digital e o que me restou de lembrança dele entre outras coisas foram essas fotos.
Dias atrás sem ter muito o que fazer em casa, meu namorado veio me mostrar os álbuns da família dele. Vi fotos de mais de 30 anos: do casamento dos pais, do nascimento dele e do irmão, da casa antes de inúmeras reformas, dos tios jovens, dos primos ainda crianças e que hoje possuem filhos adultos, tantas recordações, tanta história! Eu conheci por meio das fotos várias gerações da família dele, me senti mais íntima e, principalmente, quis ainda mais fazer parte daquela família.
Nesse mesmo dia um primo qualquer dele chegou no "nosso" momento nostalgia e sugeriu digitalizar todas as fotos e colocar em CDs. Não me intrometi, até porque esse tipo de procedimento é uma boa forma de conservá-las por mais tempo.
Mas aqui, eu faço uma sugestão: para os álbuns de família do meu namorado, para os meus ou para os de qualquer pessoa, sugiro digitalizar as fotos porque papel com o tempo se perde, mas também mantê-las ali na mão, para recordar os bons momentos, pois é algo sem preço e seria doloroso "perder" esse pedaço de nossa história.
Tempos que não voltam mais devem ser preservados!

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