quarta-feira, 31 de março de 2010

Um pouco de romantismo...

Quantas vezes pensei em largar tudo e fugir por sua causa. Refugiar-me num lugar onde não sentisse o teu cheiro, o teu toque, onde não houvesse qualquer resquício da tua presença?
Quantas vezes pensei que enlouqueceria com a dor que me maltratava o coração e quantas vezes pensei morrer por querer sentir o toque das tuas mãos?

Ah, se você soubesse o quanto eu já fiz para fazer você perceber meus sentimentos e o quanto eu fiz para escondê-los de você. Quanta contradição! Parece que o amor faz mesmo isso com a gente...

Por mais impossível que esse sentimento seja, eu não o nego, eu assumo, confesso: AMO VOCÊ e sinto que sempre amarei! Enquanto isso, vou tentando driblar as contradições que atormentam meu coração.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Reféns da globalização

Estava pensando hoje...são tantos canais de comunicação hoje em dia, principalmente na Internet. Facebook, Orkut, Twitter, Blogs, MSN, Gtalk, os e-mails... esses são apenas os que eu tenho, porque por aí a fora tem inúmeros outros. Segundo pesquisa realizada este ano pela Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, o nosso cerébro só consegue administrar 150 pessoas nas redes sociais. No meu orkut, por exemplo, são 187...agora pensa se eu consigo falar com tudo mundo ou mesmo me lembrar da metade das pessoas que estão lá? =S

Tem dias em que não entro no Facebook ou Twitter, que dirá Orkut! Isso porque em mídias como o Twitter postamos apenas mensagens diárias, curtas, sem ter muito que pensar. Imagine se tivesse que desenvolver uma análise mais elaborada?! Ai, acho que seria tenso ter que raciocinar muito todas às vezes!

Enfim, a gama de mídias sociais é extensa e atualizar tudo isso diariamente é humanamente impossível, só se você não tiver NA-DA pra fazer, coisa que não é o meu caso...Mas acho que vale a pena pensar no assunto. Analisar a estrutura, os pontos positivos e negativos e a real necessidade de tantos canais com quase as mesmas funções.
Acredito que a globalização nos torna maquinário de uma engrenagem onde TEMOS (para abrir o leque de comunicação) e também QUEREMOS (para não sermos diferentes dos demais) abarcar o MUNDO, mas quase sempre não CONSEGUIMOS (há outras demandas em nossa vida), por isso, nos tornamos REFÉNS da globalização.

sábado, 6 de março de 2010

Falar de sentimentos a alguém que não entende de sentimentos seria como tentar explicar a alguém que não enxerga, como são maravilhosos o amanhecer e o anoitecer. A pessoa poderia até ter uma idéia, mas não saberia ao certo por nunca tê-los sentido de verdade. Assim, é com os sentimentos...

quarta-feira, 3 de março de 2010

Quando o amor acaba...e a comodidade impera

Até quando aguentaremos viver ao lado de alguém que não amamos? Eu tenho tido conversas com pessoas que estão em um mesmo relacionamento há 10, 20 anos e sempre ouço que o que mantém o relacionamento é a comodidade, acompanhada dos filhos e da situação financeira do casal. Nesse caso, a pessoa que não está mais no clima de "romance" se anula para viver "bem" a relação?
Dai a pessoa migra pra relações extraconjugais para satisfazer a necessidade de aventura, calor humano, se sentir "viva" de novo. Mas será isso válido? Não se realiza no namoro, casamento, etc, então vive-se pela metade, superficialmente, onde se perde a essência do sentimento e da própria vida também.
Disseram-me que o amor romântico não existe, que nas relações modernas, leva-se os relacionamentos da forma que se pode, mesmo que seja com traições, mentiras, anulação de si. Se não está bom, tenta-se contornar de alguma forma. Que essa forma seja ao menos intensa, que valha a pena então! Mesmo nesses momentos em que se pode "transgredir", as pessoas são superficiais e pouco intensas. Que medo é esse de viver?! Deve ser para não quebrar a comodidade que impera...
De qualquer forma, continuo com a pergunta que não quer calar: até quando aguentaremos viver ao lado de quem não amamos?